terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Cores da virada alheia...



Nesta virada de ano queria duas cores nas unhas: rosa pink com bordinha dourada! Pensei, `meo Deos!`, vai ficar cafona. Mas depois olhei bem no espelho ri e falei.. vou assumir o brega e fui fazer as unhas. A cor da roupa eu fiquei pensando. So não fugi do tradicional branco porque gosto muito da cor. Mas completei com renda (que deve ter um significado de trabalhada, delicada), um max colar extravagante e meu cabelo mais claro.

Agora o que me impressionou (estranhamente) foi ter reparado compulsivamente nas escolhas  das cores das roupas de todos que passaram por mim nesta virada do 2012 para o glorioso 2013.

Que isso?! (risos)

Encontrei um velho amigo na missa vestido de azul e de cara me veio a mente: - Hum... ele quer tranquilidade.. ou só eh mais um cruzeirense apaixonado. Juro que assustei e ri pra ele que não entendeu nada. Depois fui reparando pessoa a pessoa fazendo de cabeça a combinação de coisas que elas estão esperando de 2013. 

Vi muito max colar ultra colorido compondo o visual branco. Muita mulher vestida de rosa dos pés a cabeça. O laranja e amarelo também vieram cobrindo diversos corpitios. Ah, não poderia deixar de falar do majestoso DOURADO. 

E por fim eu pensei: O que eh que eu tenho com isso??? Ri alto! E me concentrei na festa... que, por sinal, esteve ótima!

Tim Tim 2013!

PS: Em 2013 estarei por aqui falando de esportes, politica e coisas da vida... pq meu blog eh a cara da dona... sem muita formalidade ou padrões... EH TUDO NOSSO! BJS

Denise Gabriela ;)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Erundina questiona apoio de Maluf e critica slogan do PT


Recém-indicada candidata a vice de Fernando Haddad (PT) à prefeitura paulistana, Luiza Erundina, 77, questiona o papel do provável aliado e adversário histórico Paulo Maluf (PP) na campanha e diz considerar o slogan petista, que valoriza o "novo", preconceituoso contra os idosos.

Em entrevista exclusiva à Folha, concedida na noite de sexta-feira (15), minutos após ter seu nome formalizado pelo PSB, a ex-prefeita cobra que seu partido deixe as administrações de Gilberto Kassab e Geraldo Alckmin.

 Leia abaixo os principais trechos:
* Em abril, a senhora se mostrava incomodada com a possibilidade de ser vice. O que mudou?
Primeiro, foi uma decisão partidária. Nenhum dos projetos políticos dos quais participei foi resultado de vontade pessoal. Foi o partido que construiu esta possibilidade e me consultou, me deixando à vontade. Eu entendi que era mais uma missão que me cabia. A direção nacional está muito envolvida. Isso me deu coragem, pois, se ganharmos, vou ter que deixar minha função parlamentar.
Qual foi o momento em que foi tomada a decisão? Qual era a dúvida?
Basicamente o mandato. É um mandato que se ocupa de questões estratégicas para o país, como a questão da democratização das comunicações, a construção de um novo marco regulatório.
A senhora tratou da regulação da mídia no discurso de hoje [sexta-feira]. É um tema a ser discutido na campanha?
Não, foi só para justificar a minha ausência dessa tarefa. Porque estou absolutamente certa de que vamos ganhar a eleição.
Que marca da sua gestão trará para a campanha de Fernando Haddad?
Já marquei um encontro com um grupo grande de pessoas que está um pouco afastada da atividade política desde o meu mandato. É um coletivo que vai definir a agenda, como participaremos. Isso vai dar o tom. Vai ser uma campanha criativa, nada burocrática, com alegria, tirando aquela caretice das campanhas tradicionais.
A senhora impôs alguma condição para aceitar?
A condição que eu fiz foi que houvesse consenso entre PT e PSB. Não quis entrar em divisão. Não estava disputando a condição de candidata a vice. Decidi isso porque nunca me omiti na minha vida política. Por mais difícil que fosse a tarefa, não me omiti. Imagina se eu ficasse fora do processo? Estou percebendo que as minhas bases estão vibrando, estão aprovando.
Em nenhum momento a senhora negociou sua participação no eventual governo?
Certamente não serei mera figurante. Nem na campanha e nem no governo. Não que eu pleiteie esta ou aquela pasta. Vamos gerenciar a cidade juntos, dividindo tarefas e mobilizando a sociedade. Acho que vou ser uma ponte entre o governo e os segmentos mais excluídos do foco do poder em São Paulo.
Sua participação é uma forma de resgatar seu legado, já que sua gestão na prefeitura terminou com baixa aprovação?
São tempos distintos. Eu não acho que saímos do governo com rejeição. Claro que rejeição sempre tem, sobretudo com os compromissos que assumimos. Devo ter contrariado interesses de segmentos que sempre foram beneficiados no governo. Sofri boicote, ameaças. O que me salvou foi o apoio popular. Tive problemas na Câmara porque tinha minoria. Para ter maioria, teria que fazer concessões éticas e morais. E isso eu não faço. Hoje, depois de 23 anos, nosso governo é mais reconhecido do que foi na época. Muitas políticas que adotamos naquele tempo estão consolidadas em outras administrações, de vários partidos.
A senhora diz que não fez concessões para ter maioria. E agora entra numa campanha que faz concessões para ter aliados e tempo de TV, atraindo personagens como Paulo Maluf, seu adversário histórico...
Esse é um problema de governos de coalizão. Eu tenho outra concepção de governo. Por mais que tenhamos dificuldades, se isso significar alguma restrição ao seus compromissos, eu acho que tem um preço que não vale a pena pagar por ele.
Mas qual é o limite?
Não tem esse limite. Do ponto de vista ético é absoluto esse limite. É uma questão difícil de ser administrada. Tem relação a tempo de TV e rádio, recursos, meios. Nós sobrevivemos numa cultura política bastante conservadora e permissiva do ponto de vista ético e moral e a nossa sobrevivência não é uma coisa fácil. Não é fácil ser fiel a isso.
A senhora se sentiria confortável participando de eventos ao lado de Paulo Maluf?
Eu não acredito que Paulo Maluf participará de eventos públicos junto comigo e junto com Haddad. Isso é contraproducente do ponto de vista eleitoral. Eu evitaria essa situação porque cria um certo mal-estar na relação com aquelas pessoas que tem mais ligação com o povo, que sabem quem é Maluf, que sabem quem é a direita nessa cidade, que ainda continua no poder reproduzindo os privilégios. Eu vejo assim. Isso tem uma questão de correlação de forças. Deve ser uma decisão de colegiado.
Vai participar deste colegiado?
Eu pretendo.
Se consultada, opinaria contra a participação dele?
Com certeza.
Em 2004, a senhora não quis apoiar Marta no segundo turno porque dizia que o debate eleitoral foi pobre, muito centrado no candidato do "bem" contra a candidata da "coragem". Agora se desenha uma campanha cujos slogans transmitem um embate entre o "novo" e o "velho". Não é uma discussão que a desagrada?
Estes valores não são pedagógicos numa campanha. Você termina negando uma realidade que é própria dessa sociedade. É uma sociedade em que a terceira idade cresce e exige uma nova postura e uma nova forma de ver o problema geracional. Não dá para se imaginar que a São Paulo de hoje é igual à de 30 anos atrás. Temos que estar antenados com o que a sociedade diz.
A senhora acha que esse slogan do "novo" é preconceituoso?
Sim, pode reforçar isso. É ruim porque pode reforçar preconceitos. Em partidos como os nossos temos que lutar para conquistar poder, mas temos que ter ação pedagógica. Para que a gente avance na perspectiva de um novo modelo de governo e de sociedade. É uma perspectiva de fazer um governo para o povo.
Espera uma campanha agressiva?
Erundina - Nesta fase já houve manifestações indelicadas, no mínimo. Falaram que eu ia terminar minha carreira política com essa tarefa, por exemplo...
A senhora está segura de que não é um papel menor ser candidata a vice para quem já foi prefeita?
Claro que não. Modéstia à parte, eu tenho o que contribuir. A cidade precisa da minha contribuição. E São Paulo não é uma cidade, é um país. O que acontece aqui determina, em grande medida, o que acontece no país. E nossa tarefa não é só administrar, o que nos diferencia é o respeito ao povo. E nos submetermos ao controle, à fiscalização e à avaliação popular. Eu mudei muito com aquela experiência dura, mas muito enriquecedora de administrar a cidade.
Aliados relataram desalento seu com a política recentemente. Pensou em encerrar a carreira depois de cumprir este mandato?
Há 13 anos estou na Câmara lutando pela reforma política. O quadro partidário brasileiro é um condicionante ao avanço da cultura política. Muitos partidos não vão além de siglas. Não têm critério para se aliar, para conviver, para participar de determinados processos. O sistema político concorre para isso. O quadro partidário está exaurido em propostas. Temos um esgotamento. Isso gera distorções e compromete a democracia representativa.
Ainda na seara partidária, as chagas com o PT foram curadas?
Não acho que ficaram chagas. Fui fundadora do PT e aprendi muito lá. O partido não havia acumulado até aquele momento em que saí uma situação de governo efetiva. No momento em que aceitei o convite de Itamar Franco para assumir uma pasta em seu governo... Se eu não fosse, iria me culpar por não ter contribuído institucionalmente naquele momento instável. Lamentavelmente nem todos discutiram o mérito. A política é a disputar de poder. E nisso as idiossincrasias, as diferenças se apresentam com muita força. Naquele momento me custou muito. Foi a ruptura com o partido que ajudei a fundar, minha primeira filiação partidária. Ter tido aquele julgamento do meu partido pelo fato de não ter seguido a orientação nacional foi duro.
Durante a campanha terá início o julgamento do mensalão. Sua figura é associada à rigidez ética, de valores. Há desconforto em estar numa campanha do partido que terá vários personagens importantes sob questionamento nacional?
Eu confio na Justiça. Quem deve tem que pagar, seja quem for, seja de que partido for. A justiça tem que se cumprir, pois é assim que se constrói maturidade política. Espero que a justiça se aplique adequadamente, sem nenhuma influência que seja o estrito cumprimento da lei, com base nas provas concretas. Tem que pagar se dever. Senão, tem que ser absolvida. A demora é um incômodo para quem está sob suspeita. Espero que no processo eleitoral isso não seja pretexto para se interferir na decisão do Supremo.
A senhora acredita na absolvição do ministro José Dirceu?
Erundina - Eu não tenho elementos e informações sobre isso. Por falta de tempo mesmo. Eu sei da minha responsabilidade na opinião pública e acredito que se fará justiça. Hoje temos mecanismos que nos dão segurança sobre o julgamento, que será aberto. Há condição de acompanhar o desempenho de juízes até da Suprema Corte inclusive pela internet. Confio na decisão.
O presidente Lula teve algum papel no convencimento para que a senhora aceitasse ser candidata?
Teve, sim. Eu recebi sinalizações de pessoas próximas dele de que era o desejo dele.
Mas não teve contato direto? Pretende procurá-lo?
Sou muito amiga do Lula, tenho um carinho e uma identidade até de origem com ele. Era sindicalista também e estivemos juntos em todas aquelas greves da década de 80. Temos cumplicidade política e um afeto grande um pelo outro.
A senhora conhece Fernando Haddad bem? Conhece há muito tempo?
Não. Ele esteve no governo, se não me engano da Marta. Mas não convivi muito naquela época. Acompanhei mais de perto no ministério. Acho que é um moço idealista, que tem potencial grande. Ao passar pelo crivo das urnas, terá melhores condições políticas para administrar.
Como deputada, como avalia a gestão dele à frente do Ministério da Educação?
Foi positiva, as dificuldades com o Enem, que ganharam repercussão, foram mais administrativas. Não podemos julgar apenas pelo aspecto administrativo. Temos que julgar pelo aspecto político também. Eu mesmo governei com esse lado predominantemente político. As decisões de governo são, em boa parte das vezes, políticas.
Como crítica do atual modelo de administração municipal, acredita que o PSB deve deixar o governo de Gilberto Kassab?
O partido tem que discutir mais estas questões. Nós não nos reunimos, não debatemos. O partido precisa melhorar. Quero contribuir para que as decisões sejam colegiadas, em que a maioria tome decisões. A dificuldade que o PSB enfrenta nestas questões é que ele tem pouca democracia interna.
Pessoalmente, recomendaria que o partido entregasse seus cargos na prefeitura?
Não só no município, mas também no governo do Estado. Por questão de coerência. O dirigente até tem suas razões, mas o que me ressinto é de que as decisões não foram partidárias, de maioria.
A senhora acredita ter algum papel no engajamento da senadora Marta na campanha?
Vou querer saber pessoalmente os motivos da sua resistência. Temos relação de confiança, respeito e carinho. Na última vez que ela disputou a eleição para prefeita houve cogitação de que eu pudesse ser vice dela. Tem uma relação pessoal boa com ela. Acho que vou convencê-la do quanto ela tem interesse por São Paulo. E mostrar a ele que o projeto partidário tem que ter o apoio de suas lideranças
Seu ingresso preenche a lacuna que ela tem deixado na campanha de Haddad?
Nada disso. Eu sou eu, Marta é Marta. Eu sou o povo, minha origem é nordestina, família pobre, de camponeses. Vim pra São Paulo como migrante para sobreviver. Sofri preconceito por ser nordestina. Não sou de família tradicional, nem de sobrenome, nem de participação política.
Como pretende participar das atividades eleitorais, já que está na Câmara?
Vou para as ruas, certamente. Vou a Brasília quando tiver trabalho e votação. Minha agenda vai ficar livre para a campanha sextas, sábados, domingos e segundas. Vou me organizar para isso. Vamos ter um representante na equipe de coordenação.
Teme-se que sua presença nas visitas, sobretudo à periferia, ofusque o candidato, menos conhecido do eleitor...
As pessoas confiam em mim. Sabem que eu não escolheria ninguém que não vá governar com o povo. Eles me conhecem e confiam nas minhas decisões políticas. Vou estar junto do Haddad e convencê-los de que é o melhor candidato. O entusiasmo das pessoas é impressionante. Não imaginava isso. Tenho apelo popular muito forte, a política é meu sangue, minha energia, é aquilo que respiro. É mais do que qualquer outra coisa, que a profissão, a família, qualquer coisa. Essa paixão pela política temos que trazer de novo às sociedade. Tem uma mesmice, uma repetição de práticas na política. O afastamento das pessoas da política é grave. Muitas vezes me insurgi com certas coisas que ferem a dimensão maior da política.

Fonte: Uol

terça-feira, 12 de junho de 2012

Une e movimento educacional lutam pela aprovação imediata do PNE com 10% do PIB


O Brasil vive dias decisivos para os rumos da educação do país e para definição do tipo de desenvolvimento que será adotado para a próxima década. No bojo das discussões do novo Plano Nacional de  Educação (PNE), o debate traz a possibilidade de dialogar sobre o projeto de universidade que a juventude quer para o país, e o movimento educacional unificado reafirma que este é momento de ampliação de direitos, com a destinação de 10% do  PIB e 50% dos  royalties e do Fundo Social do Pré-Sal para a educação.

Os últimos capítulos da tramitação do PNE, que  começou no  final de 2010, aconteceram nos dias 29 e 30 de maio, quando o relator do plano, o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), iniciou a leitura do texto  para a comissão especial que analisa a matéria na câmara. A leitura foi concluída no dia seguinte (30), com a solicitação de Vanhoni para nova rodada de negociação com o governo.

Os próximos e decisivos capítulos da votação estão previstos  para o dia 12 e 13 de junho, data para a qual a votação foi  marcada. O projeto  tramita em caráter conclusivo, ou seja, caso aprovado pela comissão especial, seguirá  diretamente para votação no Senado.

Atualmente, são investidos apenas cerca  de 5% do PIB na área. O texto apresentado por Vanhoni prevê uma meta de 7,5%. O movimento estudantil e educacional, unidos, pressionam o congresso e levantam a bandeira de um investimento mínimo, previsto pelo PNE, de 10% do PIB para educação.

“O PNE traz uma grande expectativa para a sociedade brasileira, que anseia pela sua aprovação. O Congresso Nacional  tem, portanto,  o poder de aprovar um plano à altura dos desafios do nosso país,  que invista 10% do PIB e 50% dos royalties do pré-sal pra educação, o que seria uma grande  vitória que vai se refletir futuramente na qualidade universidades de todo país, inclusive nas federais que agora estão em greve” , avalia o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

O Coordenador-geral da Campanha Nacional  pelo Direito à Educação, Daniel Cara, mostra-se otimista em relação à aprovação da meta de 10% argumentando que uma grande vitória alcançada é a hegemonia de ideias em relação à necessidade dos 10% do PIB para educação alcançada na Comissão  Especial. “Hoje há unanimidade da necessidade dos 10%. Se fosse votado agora,  acredito que os 10% seriam aprovados”, afirmou. Ele aponta a pressão exercida por parte da política econômica do país como único fator que possa diminuir a meta do plano. “A área econômica do governo é poderosa e preponderante, e vai usar artifícios para garantir o patamar”, explicou.

 O diretor de políticas educacionais da UNE, Estevão Cruz, também avalia o momento como positivo para a aprovação dos 10%. “A pressão que estamos  fazendo o conjunto das entidades já tem resultado num cenário  que a oposição de direita e esquerda ao governo estão votando nos 10%. Estamos nos aproximando da  reta final da votação e essa margem de manobra do governo está  ficando mais curta”, disse.

Plano traz avanços

O item mais polêmico do  plano é a meta 20, que define justamente o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) do país a ser investido na educação. “Desconsiderando o debate em torno da meta de investimento, o  plano está redondo. Porém, um investimento inferior 10% impossibilitarialcançar todas as outras metas”, avaliou o diretor de relações  institucionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), André Vitral.
Para Cara, “O plano melhorou muito, no senado  terá que melhorar algumas outras metas, como a de avaliação, por  exemplo. O PNE   tem que apontar para apenas uma direção”, explicou.

“PNE já!”

Além de pressionar o congresso para que a meta de  investimento aprovada seja 10%, a pressão também ocorre no sentido de  garantir que a aprovação aconteça imediatamente. Durante última reunião da diretoria executiva da UNE, foi referendada uma agenda de mobilizações que inclui atos nos dias 12 e 13, quanto estará sendo realizada a votação. “Nossa mobilização terá essa cara, essa marca: se não tiver 10%, não é o PNE que queremos”, disse Estevão.

Nessa linha, as entidades do movimento  estudantil (UNE, UBES e ANPG), unidas à SBPC e à entidades do movimento  educacional uniram forças para pressionar o congresso e  lançaram em maio a campanha “PNE Já! 10% do PIB em Educação e 50% dos Royalties e do Fundo Social  do Pré-Sal para Educação, Ciência e Tecnologia”.

“Hoje, o grande desafio da SBPC é cobrar do governo e mostrar a importância de investir em todas as etapas da educação. Se o cobertor é pequeno, vamos buscar dinheiro. Investimento é educação, ciência e tecnologia. O resto é gasto”, afirmou a presidenta da SBPC, Helena Nader.

Na manhã do dia 9 de maio, a UNE e a UBES realizaram um grande ato na Câmara dos Deputados, quando cerca de 300 estudantes ocuparam o salão verde da casa pela aprovação do PNE com destinação de maiores investimentos para a educação.


Fonte: http://www.une.org.br/2012/06/une-e-movimento-educacional-lutam-pela-aprovacao-imediata-do-pne-com-10-do-pib/

O risco da guerra cibernética


   Por Evgeny Morozov em 05/06/2012 na edição 697
Reproduzido do Estado de S.Paulo, 30/5/2012; tradução de Terezinha Martino; intertítulos do OI
  Devemos nos preocupar com a guerra cibernética? A julgar pelas manchetes exageradamente dramáticas na mídia, sim, e muito. O argumento é que a guerra cibernética tornará as guerras mais fáceis e, portanto, mais prováveis de eclodir.
Por que? Em primeiro lugar, é uma guerra assimétrica; como é barata e destrutiva, pode incitar Estados mais fracos a entrar em conflito com outros mais fortes. Em segundo lugar, como é difícil rastrear ataques cibernéticos, os responsáveis não temem uma rápida retaliação e se comportam de modo mais agressivo do que o habitual. Em terceiro lugar, como é difícil uma defesa contra tais ataques, muitos Estados sensatos preferirão atacar primeiro. E, finalmente, como as armas cibernéticas estão envolvidas num manto de segredo e incerteza, é difícil a aplicação de acordos de controle de armamentos. Em outras palavras, a guerra cibernética significa mais guerras.
Não tão rápido, ressalta um artigo bastante provocativo de Adam Lift, que está concluindo seu doutorado em Princeton, no Journal of Strategic Studies. Segundo ele, assumir que a guerra cibernética tem uma lógica inerente – uma teleologia – que sempre resultará em mais conflitos é ter vista curta. Além disso, as análises não consideram as sutilezas das relações de poder e da estratégia militar. Em vez de focarmos nossa política cibernética em cenários estapafúrdios de filmes de segunda categoria, temos de lembrar que aqueles que usarem armas cibernética têm planos e interesses reais – e terão de pagar os custos reais se algo der errado.

A resposta com armas convencionais
Diante da situação geopolítica atual, Lift não vê nenhuma razão para o alarmismo sombrio e catastrófico de influentes embaixadores com relação ao complexo industrial cibernético, especialmente Richard Clarke e seu livro lançado em 2010 e um sucesso de vendas, Cyberwar. Lift chega mesmo a detalhar diversos cenários onde a guerra cibernética na verdade provocaria uma redução dos conflitos armados.
É certo: o advento das armas cibernéticas poderá, no final, promover a paz mundial. Hippies de todo o mundo, unam-se e aprendam a armar ataques cibernéticos! A guerra virtual pode parecer assimétrica, mas é um mito dizer que as armas cibernéticas são baratas e de fácil obtenção. Seu desenvolvimento exige recursos, tempo e segredo operacional. Atores fracos não são realmente capazes de articular ataques de grande extensão que podem destruir a infraestrutura de sistemas com boas defesas.
Mas, mesmo que o consigam, provavelmente não optarão por essa alternativa. Ataques cibernéticos por parte de Estados mais fracos só têm sentido se eles conseguirem respaldar seu poder digital com armas convencionais.
Do contrário, poderão ser esmagados pela resposta militar convencional do Estado mais forte. Isto explica por que a Somália ou o Tajiquistão não lançarão ataques cibernéticos contra os Estados Unidos tão breve; seja qual for o dano que poderiam causar com esses ataques, a resposta seria rápida com armas convencionais.

Guerras têm a ver com coerção
E os Estados engajados numa guerra virtual tampouco sabem necessariamente das consequências de fato dos seus próprios ataques. Mesmo Estados avançados como os EUA desconhecem as chances de sucesso de tais ataques. O risco de causar danos a si próprio é alto, e os ataques cibernéticos podem inadvertidamente colocar outros ativos lucrativos (como a infraestrutura financeira do inimigo) fora da mesa. Tais incertezas podem ser o melhor meio de dissuasão.
Como Lift sublinha, é fácil achar que atores mais sensatos preferirão explorar as vulnerabilidades cibernéticas dos outros e se engajar numa guerra virtual cara se conseguirem outras maneiras mais baratas de solucionar seus conflitos. Neste caso, a disponibilidade das armas cibernéticas, independente do seu real potencial destrutivo, pode de fato permitir que Estados mais fracos consigam melhores acordos com seus adversários mais fortes, talvez até evitando um conflito.
Do mesmo modo, não devemos esquecer que as guerras têm a ver, em primeiro lugar, com coerção – e é difícil coagir outros sem causar danos à propriedade deles. Sim, pode ser difícil rastrear ataques cibernéticos, mas qualquer governo que fizer uso deles esperando conseguir que outros governos cedam à sua vontade gostaria de assumir tais ataques como seus.

Explicações teleológicas
Lift discute como é perigoso supor que as tecnologias (incluindo as armas) possuem propriedades essenciais e inalienáveis que teriam o mesmo efeito lógico – e também revolucionário – quando forem usadas.
Para ele, a guerra cibernética não é revolucionária e ele afirma, corretamente, que o efeito final dessa modalidade de guerra sobre a probabilidade de conflitos depende da natureza dos atores envolvidos, da sua força na hora de negociar e o quão confiáveis são as informações que possuem um sobre o outro.
Seja qual for a lógica inerente das armas cibernéticas, da mídia social ou dos filtros online, essa lógica inevitavelmente muda quando esses instrumentos se insiram em qualquer que seja o regime cultural, social ou político que oriente seu uso na prática. É deste modo que as armas cibernéticas acabam promovendo a paz, a mídia social acaba fortalecendo o totalitarismo e os filtros online acabam melhorando a descoberta da informação. Podemos não ser sempre capazes de prever tais efeitos, mas quanto mais nos ativermos às explicações teleológicas, menores são as probabilidades de desenvolvermos melhores estruturas para análises e tomadas de decisão de caráter tecnológico.
***
[Evgeny Morozov é pesquisador visitante da Universidade Stanford, analista da New America Foundation; escreveu este artigo para a Slate]

sexta-feira, 27 de abril de 2012

222 é o número de milhões que vão investir para revitalizar a lagoa da Pampulha

A Copa do Mundo tá fazendo milagres nas cidades que terão jogos. Um deles será a despoluição da lagoa da Pampulha, em BH. Acredito que esse antigo projeto será concretizado, e você? Pelo menos, serão empenhados 222 milhões de reais. O prazo para isso acontecer é que eu estranhei - fim de 2013!!! E o motivo do estranhamento é que essa novela da despoluição da lagoa da Pampulha é antiga, e nunca teve nenhum progresso.
Então, chegou a hora... UM ANO E SEUS PASSEIOS DE DOMINGO, NA LAGOA, SERÃO ÓTIMOS!



segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tuitaço defende ressarcimento de R$ 7 bilhões de contas de luz


A Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica promove, nesta terça-feira (24/4), um tuitaço com a hashtag #erronacontadeluz. O objetivo da ação é mobilizar o maior número de pessoas pelo ressarcimento de R$ 7 bilhões, que, segundo a organização, foram cobrados indevidamente dos consumidores de todo o Brasil, no período de 2002 a 2009, por conta de erro no cálculo de reajuste das tarifas de energia elétrica.

Esse possível erro se deu pela estabilidade econômica do país no período. Os brasileiros passaram a consumir mais energia elétrica, uma vez que adquiriram mais eletrodomésticos, acarretando o aumento da demanda de energia. Como o elevação da demanda não foi causado pela eficiência das distribuidoras de energia e, sim, pelo momento econômico satisfatório do Brasil, as distribuidoras não poderiam lucrar, conforme informou a Frente.

A medida se repetiu até 2009. Segundo a Frente, isso não poderia ocorrer, pois está estabelecida na regra do setor elétrico que a distribuidora não pode auferir nenhum tipo de ganho se não tenha dado causa a ele. A remuneração só pode ser obtida pela prestação do serviço de distribuição com eficiência.

 
O Tribunal de Contas da União irá decidir, em data ainda indefinida, sobre o ressarcimento dos R$ 7 bilhões.

Fonte: Jornal Hoje em Dia

domingo, 22 de abril de 2012

Mais um empate do Galo

Durante a semana escutei entrevistas de altetas, dirigente e do próprio Cuca falando que não jogaria pla vantagem do empate. Não foi isso que demonstrou em campo. Um time que não sabe se vai ou se fica, que não entusiasma nem quem assiste pela tv.

Esse time aí no Brasileirão???

Sei não, heim???