Eleito com 68 votos a favor e 2 contra, Luiz Fux, chega ao generalato (como ele mesmo disse) do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Sonho de 30 anos"
Durante sabatina na CCJ, Fux se emocionou ao falar de sua família e revelou que trouxe consigo uma foto de seu falecido pai, para que ele pudesse "acompanhar" o momento em que foi alçado ao posto máximo do judiciário.
Fux admitiu que sempre sonhou em ocupar uma cadeira na Corte. “Se um soldado não quer chegar ao Generalato, ele não deveria estar no Exército (...) Isso é a realização de um sonho para o qual me preparo há 30 anos”, disse, encerrando sua apresentação inicial e levando os senadores a o aplaudirem de pé.
Sobre sua atuação no STF, Fux disse que a Justiça "não é algo que se aprende", mas sim "algo que se sente". "O juiz tem que ter sensibilidade. E saber Direito, se possível". Ele afirmou, ainda, que a Constituição de 1988 acabou com o mito do juiz imparcial e possibilitou o ativismo judiciário.
Em seu discurso, disse que a dignidade humana tem de ser posta em primeiro plano e é preciso garantir acesso a serviços jurídicos de qualidade para quem não possui condições financeiras. Caso contrário, afirmou, não haveria paridade de armas, não havendo, consequentemente, justiça. Dentro deste conceito, ele citou casos de corrupção e de desvios de verbas públicas para enriquecimento ilícito e disse que a lei da improbidade administrativa deve ser aplicada a agentes políticos.
(Fonte: IG)
O discurso dele foi emocionante. Mostrou-se um apaixonado pelo trabalho, um obstinado. Uma pessoa AUTÊNTICA. Como diz meu amigo Léo Silva, cada vez mais o mundo tem aplaudido os autênticos. E concordo com ele. São as pessoas autênticas que conseguem mobilizar a opinião alheia, são os autênticos que MOTIVAM os outros a saírem do ostracismo. E que Luiz Fux possa mesmo ser um general 'que usa da sensibilidade' para agir em prol do povo. Né?
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