Edital publicado em outubro de 2009 não previa itens essenciais a um estádio de futebol, como gramado e vestiários
No dia em que anunciou que a construção do novo Estádio Independência vai custar R$ 125 milhões, o que representa um aumento de 170% em relação ao valor do primeiro edital da obra, publicado dia 6 de outubro de 2009 (R$ 46.282.035,44), o secretário extraordinário da Copa (Secopa), Sérgio Barroso, também divulgou que Belo Horizonte está confirmada como uma das sedes da Copa das Confederações. Ambas as afirmações foram feitas na terça-feira (5), em seminário promovido pelo Crea sobre a Copa do Mundo de 2014.
A obra do Independência ficou mais cara porque no primeiro edital, publicado quando o governador Antonio Anastasia era o presidente do Núcleo Gestor das Copas, não estavam previstos itens básicos para um estádio de futebol, como o gramado, vestiários, instalações hidráulicas e elétricas, sistema de prevenção e combate a incêndios, além de traves e redes.
À época, o Governo do Estado anunciou que apenas um edital seria suficiente para as obras no Independência, como pode ser verificado no próprio documento. Nunca houve a proposta ou a ideia de um segundo período de obras, como sempre foi anunciado no Mineirão, que já está em sua terceira etapa da reforma.
Segundo informações da assessoria da Secopa, o primeiro edital estava baseado no projeto básico, que previa demolição, terraplenagem do terreno, contenção, fundação, parte da estrutura pré-moldada e somente cobertura para a arquibancada do fundo.
Entretanto, no último dia 30 de março foi publicado o edital da segunda etapa das obras do Independência, com valor de R$ 50,5 milhões, contemplando, além dos itens já citados, a construção de cobertura, fachadas (painéis de publicidade e de telas metálicas), cabeamento, telefonia, circuito interno de TV e painel eletrônico, dentre outras intervenções.
A primeira etapa da obra, no valor de R$ 69 milhões (contando com aditivo de 50%), foi custeada pelos governos Estadual (R$ 39 milhões) e Federal (R$ 30 milhões), por meio da Caixa Econômica Federal. Com o valor da obra subindo para uma previsão de R$ 125 milhões - sendo que no segundo edital também é possível um aditivo -, a diferença de quase R$ 79 milhões será agora bancada pelo Estado.
Questionado sobre o motivo do aumento no valor da obra, Sérgio Barroso, que assumiu a Secopa em 1º de janeiro deste ano, garantiu que a reforma não ficou mais cara. "O Independência entrou na segunda fase e vai custar cerca de R$ 125 milhões, o que significa R$ 5 mil por assento, que é o valor mais baixo que existe. A maioria dos estádios no Brasil e no exterior custaram entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. É um estádio barato. É a fase conclusiva", garante. Em relação ao custo, o secretário se referiu à multiplicação dos 25 mil assentos por R$ 5 mil, o que dá R$ 125 milhões.
No edital da segunda etapa, o prazo para que a obra seja concluída é de sete meses e as propostas serão abertas em 10 de maio. Com isso, segue a previsão de que o Independência estará pronto em dezembro deste ano. A promessa de Barroso é que o primeiro jogo do Campeonato Mineiro de 2012, no final de janeiro, será disputado no estádio.
A obra do Independência ficou mais cara porque no primeiro edital, publicado quando o governador Antonio Anastasia era o presidente do Núcleo Gestor das Copas, não estavam previstos itens básicos para um estádio de futebol, como o gramado, vestiários, instalações hidráulicas e elétricas, sistema de prevenção e combate a incêndios, além de traves e redes.
À época, o Governo do Estado anunciou que apenas um edital seria suficiente para as obras no Independência, como pode ser verificado no próprio documento. Nunca houve a proposta ou a ideia de um segundo período de obras, como sempre foi anunciado no Mineirão, que já está em sua terceira etapa da reforma.
Segundo informações da assessoria da Secopa, o primeiro edital estava baseado no projeto básico, que previa demolição, terraplenagem do terreno, contenção, fundação, parte da estrutura pré-moldada e somente cobertura para a arquibancada do fundo.
Entretanto, no último dia 30 de março foi publicado o edital da segunda etapa das obras do Independência, com valor de R$ 50,5 milhões, contemplando, além dos itens já citados, a construção de cobertura, fachadas (painéis de publicidade e de telas metálicas), cabeamento, telefonia, circuito interno de TV e painel eletrônico, dentre outras intervenções.
A primeira etapa da obra, no valor de R$ 69 milhões (contando com aditivo de 50%), foi custeada pelos governos Estadual (R$ 39 milhões) e Federal (R$ 30 milhões), por meio da Caixa Econômica Federal. Com o valor da obra subindo para uma previsão de R$ 125 milhões - sendo que no segundo edital também é possível um aditivo -, a diferença de quase R$ 79 milhões será agora bancada pelo Estado.
Questionado sobre o motivo do aumento no valor da obra, Sérgio Barroso, que assumiu a Secopa em 1º de janeiro deste ano, garantiu que a reforma não ficou mais cara. "O Independência entrou na segunda fase e vai custar cerca de R$ 125 milhões, o que significa R$ 5 mil por assento, que é o valor mais baixo que existe. A maioria dos estádios no Brasil e no exterior custaram entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. É um estádio barato. É a fase conclusiva", garante. Em relação ao custo, o secretário se referiu à multiplicação dos 25 mil assentos por R$ 5 mil, o que dá R$ 125 milhões.
No edital da segunda etapa, o prazo para que a obra seja concluída é de sete meses e as propostas serão abertas em 10 de maio. Com isso, segue a previsão de que o Independência estará pronto em dezembro deste ano. A promessa de Barroso é que o primeiro jogo do Campeonato Mineiro de 2012, no final de janeiro, será disputado no estádio.
(Fonte: www.hojeemdia.com.br)
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